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Saber perceber cedo os sinais e sintomas das deficiências de vitaminas e minerais pode ajudar a prevenir problemas de saúde mais sérios.
Vamos explorar seus sintomas comuns de deficiências nutricionais e descobrir como manter níveis adequados de vitaminas e minerais essenciais.
A vitamina D tem uma função crucial na saúde óssea, e uma pesquisa publicada no Journal of Musculoskeletal Medicine indica que a deficiência de vitamina D é uma causa comum da dor óssea inexplicada.
A vitamina D regula a absorção de cálcio intestinal, que é crucial para manter uma massa óssea adequada. A falta de níveis adequados de vitamina D pode afetar significativamente a absorção de cálcio, e está associada à deficiência de cálcio e baixa densidade mineral óssea.
Ossos enfraquecidos podem levar à dor nos ossos, que costuma ser descrita como profunda e severa, e tende a afetar predominantemente os ossos da região lombar, quadris, pernas e costelas.
A vitamina D, também conhecida como vitamina da luz do sol, é produzida quando a pele é exposta à radiação ultravioleta (UV) da luz do sol.
Estima-se que quase metade dos adultos dos EUA apresentam uma deficiência de vitamina D. Idade, peso corporal, tom da pele e localização geográfica são fatores que podem afetar significativamente a produção de vitamina D.
Embora peixes oleosos, fígado bovino e gemas de ovo sejam fontes alimentares de vitamina D, esses alimentos não contêm uma quantidade significativa da vitamina para promover níveis adequados.
Evidências publicadas na revista Frontiers in Nutrition demonstram que tomar suplementos de vitamina D pode ser uma estratégia altamente efetiva para controlar e prevenir a deficiência do nutriente, além de manter um estoque saudável de vitamina D.
Em geral, recomenda-se tomar vitamina D3, que é significativamente mais potente que a vitamina D2, uma forma sintética da vitamina D normalmente usada em alimentos fortificados.
A baixa tolerância aos exercícios e a fadiga são sinais iniciais comuns da deficiência de ferro.
O ferro é necessário para produzir hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos que carrega o oxigênio pelo corpo e que é essencial para a produção de energia e o funcionamento normal das células.
A deficiência de ferro contribui para a anemia, que pode afetar os processos de oxigenação do corpo, levando à fadiga e uma capacidade reduzida para se exercitar.
Embora níveis inadequados de ferro normalmente sejam a causa da fadiga, evidências publicadas na revista Nutrients destacam várias outras deficiências nutricionais que podem causar anemia.
Além do ferro, vitaminas do complexo B, incluindo ácido fólico e vitamina B12, também são cruciais para a formação de glóbulos vermelhos, e a deficiência de vitamina B12 ou folato pode levar aos sintomas comuns de anemia, incluindo baixa tolerância ao exercício, fraqueza, palidez e queda de cabelos.
Consumir alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, carnes de órgãos, aves e certos tipos de peixes, em combinação com alimentos que contenham vitamina C, pode promover a absorção de ferro e ajudar a prevenir a deficiência.
Manter um consumo saudável de ferro pode ser particularmente benéfico para pessoas que têm maior risco de deficiência de ferro, síndrome do intestino irritado ou doença celíaca e indivíduos que seguem dietas vegetarianas ou veganas.
Em alguns casos, suplementos de ferro podem ser necessários para corrigir uma deficiência, e é recomendado consultar um profissional de saúde para ter recomendações de dosagem e testes regulares.
Uma tosse seca crônica e persistente sem sinais de uma infecção viral ou bacteriana pode indicar uma deficiência de cálcio.
O cálcio é vital não só para a saúde dos ossos. Esse mineral essencial tem uma função importante na manutenção das funções cardiovasculares, ajudando a regular a contração e o relaxamento muscular.
A deficiência de cálcio pode causar cãibra e espasmos musculares, além de poder afetar os músculos do sistema respiratório, o que foi ligado à tosse crônica.
Incorporar muitos alimentos ricos em cálcio é essencial para manter níveis adequados do mineral.
Aqui estão algumas das melhores fontes alimentares de cálcio:
Um estudo publicado na revista PLOS ONE descobriu que quase 60 por cento dos adultos não atingem sua ingestão diária recomendada (IDR) de cálcio, e indica que suplementos de cálcio podem ser necessários para promover níveis adequados do mineral.
É recomendado garantir uma acidez estomacal adequada e consumir cálcio em combinação com um suplemento de vitamina D3 para maximizar a absorção de cálcio intestinal.
Rachaduras nos lábios podem ser um sinal precoce de várias deficiências nutricionais, incluindo vitamina B, zinco e ácidos graxos ômega-3.
Zinco e ácidos graxos ômega-3 são cruciais para uma pele saudável, principalmente nos lábios, e deficiências desses nutrientes podem enfraquecer a barreira natural da pele, levando a lábios ressecados e propensos a irritação, vermelhidão e rachaduras.
Rachaduras nos lábios e nos cantos da boca podem ser sinais precoces de uma deficiência de vitaminas do complexo B, principalmente de vitaminas B2 e B3.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Cutis, essas vitaminas do complexo B podem ajudar com a manutenção de células epiteliais e membranas mucosas, e deficiências podem levar a lábios inflamados e rachados.
Como rachaduras nos lábios podem estar ligadas a deficiências nutricionais, é crucial focar em alimentos ricos em nutrientes e evitar alimentos processados, que normalmente não possuem níveis adequados de vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais.
Também é recomendado aumentar o consumo de alimentos ricos em zinco, como ostras, frutos do mar, carnes, nozes, laticínios e ovos, ou considerar tomar um suplemento de minerais.
Óleo de fígado de bacalhau, salmão, cavalinha, ostras, sementes de chia, linhaça e nozes são fontes ricas de ácidos graxos ômega-3 e podem ajudar a controlar e prevenir rachaduras nos lábios.
Indivíduos com rachaduras persistentes nos lábios podem se beneficiar de um suplemento abrangente de vitaminas e minerais para repor nutrientes e rejuvenescer a saúde da pele.
Cãibras musculares são comumente associadas à deficiência de magnésio, e um estudo publicado na revista Age and Aging descobriu que 40 por cento da população sofre de cãibras e espasmos frequentes.
O magnésio é um eletrólito essencial, que promove a função muscular e regula o relaxamento de fibras musculares, o que explica por que a falta de níveis adequados de magnésio pode levar rapidamente a cãibras musculares.
Além de deficiências de magnésio, desequilíbrios de eletrólitos, como baixos níveis de potássio em combinação com um alto consumo de sódio, também foram ligados a um aumento no risco de espasmos musculares, cãibras noturnas nas pernas e insônia.
Normalmente, o controle e prevenção das cãibras musculares envolve manter níveis adequados de magnésio e repor regularmente os eletrólitos, incluindo potássio, cálcio e cloro.
Isso foi validado por um estudo recente, publicado no Journal of Exercise and Nutrition, que avaliou os efeitos da reposição de eletrólitos na função muscular. Os autores concluíram que uma combinação de eletrólitos rica em magnésio foi altamente efetiva na redução de cãibras leves a severas em atletas.
Suplementos de eletrólitos estão amplamente disponíveis e podem repor os eletrólitos perdidos por sudorese, micção, atividade física ou problemas gastrointestinais.
Embora existam várias fontes alimentares de magnésio, incluindo vegetais folhosos, nozes, sementes, salmão e cavalinha, poucas pessoas consomem alimentos ricos em magnésio em quantidades suficientes para prevenir uma deficiência.
Evidências confirmam consistentemente que a suplementação de magnésio é segura e é uma estratégia efetiva para promover níveis saudáveis de magnésio.
Ter cabelos saudáveis requer vários nutrientes essenciais, e perda capilar é um sintoma comum de várias deficiências de vitaminas e minerais.
Aqui estão algumas deficiências nutricionais ligadas ao afinamento e à perda capilar:
Esses minerais, vitaminas e ácidos graxos têm um papel crucial na regulação do ciclo dos folículos capilares, manutenção da saúde do couro cabeludo e promoção do crescimento de fios de cabelo fortes e resilientes. Deficiências em ou mais desses nutrientes podem afetar a saúde capilar e contribuir para a perda capilar.
Além disso, uma pesquisa publicada na revista Cureus descobriu que alguns casos de perda capilar podem estar ligados a um mau funcionamento da tireoide, o que normalmente está ligado a casos moderados a severos de deficiência de iodo.
A forma mais efetiva de restaurar a saúde dos cabelos e prevenir a queda capilar depende da causa subjacente.
Porém, tomar vitamina D em combinação com ácidos graxos ômega-3 e escolher um suplemento para crescimento dos cabelos que inclua biotina e micronutrientes, pode representar uma estratégia nutricional focada em auxiliar o couro cabeludo e a saúde dos cabelos.
Além disso, é crucial seguir uma dieta equilibrada, rica em alimentos integrais nutritivos, para promover os estoques de nutrientes em geral do corpo e prevenir deficiências nutricionais ligadas à perda capilar.
Referências:
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