As suas preferências desta sessão foram atualizadas. Para alterar permanentemente as configurações da sua conta, acesse
Lembre-se de que é possível atualizar o país ou o idioma de sua preferência a qualquer momento em
> beauty2 heart-circle sports-fitness food-nutrition herbs-supplements pageview
Clique para ver nossa Declaração de Acessibilidade
App da iHerb
checkoutarrow
BR

Por Que a Quercetina é Uma Escolha Certeira Para Reforço Imune e Antioxidante

33,058 Visualizações

anchor-icon Índice dropdown-icon
anchor-icon Índice dropdown-icon

Os flavonoides são compostos derivados de plantas incrivelmente benéficos e que promovem a saúde humana. Entre esses compostos, a quercetina mostra os efeitos mais potentes, especialmente no combate ao envelhecimento e à inflamação.

O Que São Flavonoides?

Os flavonoides são pigmentos vegetais responsáveis por grande parte das cores de frutas, flores e outros alimentos. Existem cerca de 8000 tipos de flavonoides identificados. 

As moléculas de flavonoides são os fatores essenciais responsáveis pelos benefícios saudáveis das frutas silvestres, chá verde, extratos de ervas como o Gingko e semente de uva, e superalimentos como o chocolate amargo, açaígoji berry.

Desde que comecei a estudar nutrição humana no final da década de 70, sou fascinado por esses compostos por causa de seus benefícios para a saúde. Ultimamente o número de pesquisas científicas sobre esses compostos tem explodido, principalmente sobre a quercetina.

Os flavonoides tem sido chamados de "modificadores naturais de respostas biológicas". Esse termo significa que os flavonoides podem modificar nossa resposta biológica a disruptores, incluindo inflamação, vírus e alérgenos. E a quercetina é a "estrela" dos flavonoides, já que foi demonstrado que ela exerce uma ampla gama de ações benéficas na expressão e funcionamento dos genes. 

Biodisponibilidade da Curcumina e da Quercetina

Eu me orgulho de, em 1985, junto com o Terry Lemerond, ter ajudado a introduzir a quercetina na indústria de alimentos saudáveis como suplemento alimentar. Também fizemos o mesmo para a curcumina naquele ano. A quercetina e a curcumina se tornaram produtos naturais bem conhecidos. Elas apresentam algumas similaridades, mas têm mais diferenças em seus mecanismos de funcionamento para promover a saúde. Seu potencial de mercado (a quantidade de vendas para cada ingrediente) deve ser quase o mesmo, mas a popularidade da curcumina é muito maior que da quercetina. Mas isso pode mudar e explicarei o motivo.

Nos últimos 40 anos, foram feitas cerca de 12000 pesquisas científicas sobre os benefícios da curcumina para a saúde, refletindo o interesse da comunidade científica em compreender as maneiras especiais pelas quais a curcumina promove a saúde. A maioria dos estudos sobre a curcumina (e quercetina) são "pré-clínicos", o que significa que pesquisas são focadas nos mecanismos de ação e usos potenciais. Pesquisas pré-clínicas preparam o terreno para testes clínicos em humanos. Existem cerca de 300 testes clínicos com a curcumina em humanos.

Quando os pesquisadores começaram a estudar a curcumina em humanos, descobriram que ela não é muito bem absorvida (em outras palavras, tem baixa biodisponibilidade). Já que a absorção é um fator significativo para produzir benefícios para a saúde, a curcumina em pó comum não mostrou os mesmos efeitos notados nos estudos pré-clínicos.

Quando inicialmente introduzi a quercetina e a curcumina no mercado de suplementos alimentares em 1985, sabia que a biodisponibilidade seria um problema, então combinei à enzima bromelaína (do abacaxi). A bromelaína apresenta muitos benefícios para a saúde, mas combinada a essas moléculas de baixa absorção (pois haviam evidências substanciais de que a bromelaína aumentava a absorção e concentração tecidual de outras moléculas de baixa absorção).

A popularidade da curcumina aumentou de 1985 a 2007, até que os pesquisadores começaram a estudar os benefícios clínicos das formas de curcumina de melhor absorção. Foi aí que o crescimento exponencial nas vendas de curcumina ocorreu. Os resultados de testes clínicos dessas formas aprimoradas (como Meriva® e Theracurmin®) foram significativamente melhores do que os da curcumina em pó convencional, por causa de sua maior absorção/biodisponibilidade. Essa pesquisa foi o que catalisou o aumento da divulgação e popularidade da curcumina para objetivos gerais de saúde, como melhora no funcionamento do cérebro e das articulações, melhores pontuações de humor e diminuição da inflamação.1-4 

Os mesmos resultados estão finalmente acontecendo para a quercetina. Assim como com a curcumina, foram feitos diversos estudos pré-clínicos para a quercetina— mais de 6000, ou um pouco mais da metade do número da curcumina. E o número de testes clínicos em humanos com a quercetina (cerca de 150) também são quase a metade do número da curcumina.

Assim como a curcumina, os estudos em humanos com a quercetina convencional não foram tão positivos quanto os estudos pré-clínicos. Mas testes clínicos recentes com formas de quercetina aprimorada para absorção e os resultados que as pessoas obtém com essas formas em produtos disponíveis no mercado criaram uma tendência positiva significativa a respeito da quercetina. Espera-se que as vendas da quercetina cresçam para impressionantes $1,6 bilhões em vendas anuais em 2024. Então, vamos discutir o que a quercetina pode fazer e como obter o máximo desse valioso presente da natureza.

Propriedades Biológicas da Quercetina

A Descoberta da Quercetina

Vamos começar pelo princípio. Os flavonóides e a vitamina C foram descobertos por Albert Szent-Györgyi (1893–1986), que recebeu o Prêmio Nobel em 1937 por suas descobertas.

Szent-Györgyi descobriu os flavonoides ao isolar a vitamina C de limões. Um amigo que tinha sangramento nas gengivas viu o sangramento parar ao tomar um preparado bruto de vitamina C isolado dos limões. Quando o problema reapareceu, Szent-Györgyi deu ao seu amigo uma forma mais pura de vitamina C. Ele esperava observar um resultado ainda mais impressionante, mas surpreendentemente a forma mais refinada de vitamina C não funcionou. Então Szent-Györgyi isolou a fração dos flavonoides da preparação bruta original de vitamina C, deu ao amigo e observou ele se curar completamente.

O extrato de flavonoides foi mais eficiente para tratar um dos sinais significativos de deficiência de vitamina C (sangramento das gengivas) do que a própria vitamina C. Em outras palavras, os flavonoides e não a substância ativa presumida (vitamina C) eram o composto ativo nos limões. Szent-Györgyi chamou sua descoberta de "vitamina P" devido à sua habilidade de reduzir a permeabilidade, uma das características principais do escorbuto (deficiência severa de vitamina C).

Szent-Györgyi demonstrou que os sintomas clínicos do escorbuto são o resultado da deficiência combinada de vitamina C e vitamina P (flavonoides). Porém, como os flavonoides não podem preencher todos os requerimentos da vitamina D, a designação de vitamina P foi abandonada. Embora os flavonoides não sejam considerados nutrientes "essenciais" como as vitaminas, sua importância para a saúde humana é equivalente à das vitaminas e minerais.

Quercetina e Estruturas de Colágeno

Além de ajudar a vitamina C a fazer seu trabalho, a quercetina aumenta os níveis intracelulares de vitamina C. Ela também apresenta muitos efeitos benéficos sobre a permeabilidade dos capilares e fluxo sanguíneo, principalmente ao fortalecer as células que formam os capilares (células endoteliais) e reforçando as estruturas de colágeno.O colágeno, a protéina mais abundate do corpo, é responsável por manter a integridade do tecido conjuntivo que mantém os tecidos juntos formando uma "substância conjuntiva" e a integridade de tendões, ligamentos e cartilagens.

Quercetina e Saúde do Pulmão

A quercetina é muito importante para reforçar os pulmões. O tecido pulmonar é composto somente de células de revestimento do pulmão (células epiteliais), pequenos vasos sanguíneos quem consistem de células endoteliais e tecido conjuntivo rico em colágeno. A estrutura, funcionamento e integridade do tecido pulmonar são muito dependentes da vitamina C e de flavonoides como a quercetina. Os flavonoides em general, especificamente a quercetina, afetam o colágeno de diversas maneiras ao:

  • Reforçar o crosslink natural de colágeno que forma a chamada matriz de colágeno do tecido conjuntivo.
  • Inibir da degradação de colágeno durante a inflamação e a infecção.
  • Prevenir a formação e liberação de compostos que promovem inflamação e danos teciduais.

Os benefícios sobre o colágeno e capilares fazem com que a quercetina e outros flavonoides sejam especialmente importantes para apoiar praticamente todos os tecidos do corpo, não somente os pulmões. 

Além dos Benefícios Antioxidantes

Embora a quercetina tenha demonstrado alguns efeitos antioxidantes diretos em ensaios pré-clínicos, é improvável que isso aconteça em quantidades significativas dentro do corpo humano.5,6 Outro mecanismo é responsável pelo seu poderoso impacto em proteger as células de danos oxidativos. Quando absorvida pelo corpo e por células específicas, a quercetina ativa uma molécula chamada NRF2. Esse composto, por sua vez, controla uma complexa rede regulatória que influencia metabolismo, inflamação, produção de energia pelas células e respostas imunes. 

Curiosamente, o Nrf2 tem sido descrito como o "guardião da longevidade", já que protege as células contra danos, envelhecimento e mau funcionamento. A quercetina aumenta o Nrf2 e ajuda na sua função de promover a saúde celular, incluindo a habilidade de aumentar mecanismos antioxidantes.

Essencialmente, a quercetina ajuda as células a funcionarem melhor e exerce muitos efeitos benéficos, incluindo habilidade de preservar e restaurar o funcionamento das mitocôndrias (os compartimentos de produção de energia das células).7 Ao aumentar a produção de energia, as células podem funcionar de maneira mais ideal e podem se regular adequadamente. 

Ao melhorar o funcionamento mitocondrial, a quercetina pode abordar um dos fatores críticos associados ao processo de envelhecimento — diminuição do funcionamento das mitocôndrias. No cérebro, o funcionamento das mitocôndrias é como um interruptor dimmer. Quando as mitocôndrias produzem energia suficiente, nosso cérebro fica completamente aceso, mas se o funcionamento mitocondrial for insuficiente, ele gira o dimmer pra baixo fazendo com que fiquemos esquecidos e com "nevoeiro cerebral".

Melhorar o Desempenho Físico e Mental 

Os efeitos da quercetinasobre o funcionamento mitocondrial são responsáveis pelos resultados positivos vistos em diversos estudos sobre a melhora do desempenho físico/mental em atletas.8 Porém, o impacto geral da quercetina em pó comum no desempenho de atletas não foi tão significativo.9 Em contraste, resultados mais significativos foram vistos com uma forma de quercetina de maior absorção. Especificamente em um estudo com triatletas, os Fitossomos de Quercetina® em uma dosagem de 250 mg duas vezes ao dia (fornecendo uma dosagem total de 200 mg de quercetina) demonstraram uma melhora no tempo de desempenho e redução nas dores musculares após o exercício, cãibas e tempo de recuperação.10 Esses benefícios foram atribuídos à habilidade da quercetina em reduzir significativamente o estresse oxidativo e prevenir a quebra das hemácias (hemólise). O tempo de performance após 14 dias de Fitossomos de Quercetina® diminuiu 10,6% em comparação a 2,4% no grupo controle. 

Alívio de Alergias

Antes do nosso foco recente em melhorar a saúde imunológica, o uso mais popular da quercetina era ajudar em mecanismos antialérgicos. Pesquisas consideráveis mostram que a quercetina inibe a produção e liberação de histamina e outros mediadores químicos das alergias liberados por leucócitos conhecidos como mastócitos e basófilos.11

Os mastócitos são amplamente distribuídos no corpo humano, mas existem em concentrações mais altas logo abaixo das células que revestem o trato respiratório, gastrointestinal e na pele. Os basófilos circulam no sangue.

Estudos pré-clínicos com a quercetina melhoraram a estrutura e função dos mastócitos e basófilos, para que não fossem tão reativos a estímulos. A quercetina também bloqueia a produção excessiva de histamina e outros mediadores químicos.11

A quercetina e uma forma modificada IEM (isoqueritrina enzimaticamente modificada) apresentam efeitos benéficos para ajudar pessoas com reações alérgicas sazonais.11,12 Porém, novamente, esses benefícios são poucos quando comparados ao uso dos Fitossomos de Quercetina®, uma forma aprimorada da quercetina com maior biodisponibilidade.

Um estudo na Itália mostrou que quando indivíduos saudáveis receberam Fitossomos de Quercetina®, eles bloquearam a liberação de histamina no teste de desafio. Isso levou os pesquisadores a estudarem os Fitossomos de Quercetina® em 58 pessoas que apresentavam alergias nasais e no trato respiratório. Todos os participantes continuaram seu tratamento médico convencional, e tomaram 500 mg, 250 mg, ou nenhum Fitossomo de Quercetina®. Os resultados mostraram claramente que os Fitossomos de Quercetina® ajudaram a melhorar a função respiratória, irritação nasal e níveis de antioxidantes no sangue. Eles também levaram à diminuição no uso de bombinhas, remédios nasais e outros medicamentos.13

Propriedades Antivirais

Existe muita empolgação atualmente a respeito da atividade antiviral da quercetina para bloquear a entrada de vírus em células humanas ou inibir a habilidade do vírus em se replicar. Bloquear a entrada nas células é tão crucial quanto inibir a replicação, já que a entrada do vírus é uma etapa necessária para a infecção. A quercetina parece ser excelente nesse aspecto contra vírus do trato respiratório. Ao bloquear a entrada, a quercetina bloqueia a infecção.14

A quercetina também melhora os efeitos antivirais do zinco iônico. Quando o zinco não está ligado a outras moléculas em um estado iônico livre, ele exerce uma atividade significativa de bloqueio da replicação viral. Ele faz isso ao inibir uma enzima chamada replicase, produzida pelo vírus. O vírus usa essa enzima para se reproduzir dentro das células humanas. A quercetina age como um ionóforo de zinco. Ele cria um canal na membrana celular permitindo que o zinco iônico entre na célula infectada e bloqueie a replicação viral.15

Em relação a efeitos antivirais diretos, a quercetina inibe diversas enzimas que o vírus precisa para se replicar. A administração conjunta de vitamina C produz resultados melhores e, em alguns casos, é vital para os efeitos antivirais da quercetina.16 A vitamina C também é capaz de regenerar a quercetina ativa no corpo. Sempre que um antioxidante realiza sua função na neutralização de um radical livre, ele é transformado em uma forma inativa. No caso da quercetina, a vitamina C consegue reciclá-la de volta para sua forma ativa. Sendo assim, os níveis de vitamina C na dieta e suplementação precisam ser adequados.

A quercetina (e a vitamina C) também aumentam a produção de interferon. Se você lembra, o interferon é o agente antiviral do corpo liberado pelos leucócitos (LCs) para combater infecções virais. A quercetina melhora outros efeitos dos LCs, incluindo aumento da habilidade de movimentação para regiões de infecção, matar organismos infecciosos e aumentar o número de LCs quando necessário.

Melhorar a Função Imunológica

Francesco Di Pierro, MD, Ph.D. (um especialista em imunologia e microbiologia reconhecido mundialmente), conduziu dois estudos clínicos com uma forma melhorada da quercetina (Fitossomos de Quercetina®) nos estados iniciais da infecção aguda do trato respiratório.17,18

No primeiro estudo, 152 pessoas com sintomas de leves a moderados de infecção do trato respiratório superior receberam o tratamento padrão ou o tratamento padrão mais 500 mg dos Fitossomos de Quercetina® (fornecendo 200 mg de quercetina) duas vezes ao dia por 30 dias. Os resultados foram muito positivos. Embora 28,9% das pessoas no grupo de cuidados padrão tenham sido hospitalizadas, somente 9,2% das pessoas no grupo da quercetina precisaram de hospitalização. Essa diferença significa que a quercetina cortou a taxa de hospitalização em 68%. E quando as pessoas que tomaram a quercetina precisaram ser hospitalizadas, a internação foi muito mais curta. No grupo que recebeu somente os cuidados convencionais, a média de internação foi de 6,77 dias contra somente 1,57 dias no grupo da quercetina. Além disso, enquanto 10,5% do grupo de cuidados tradicionais progrediu para uma condição muito severa que precisou de internação na UTI e três morreram, ninguém no grupo da quercetina precisou de UTI e nenhuma pessoa morreu.

Em um segundo estudo, 42 pessoas com sintomas leves a moderados de infecção no trato respiratório superior receberam somente o tratamento padrão ou ou o tratamento padrão mais 500 mg dos Fitossomos de Quercetina® (fornecendo 200 mg de quercetina) três vezes ao dia na primeira semana e duas vezes ao dia na segunda. Após uma semana, duas pessoas no grupo do tratamento padrão testaram negativo e quatro tiveram sintomas parcialmente melhorados. No grupo da quercetina, 16 testaram negativo e 12 tiveram os sintomas parcialmente melhorados. 

Como Escolher uma Quercetina de Alta Absorção

Assim como a curcumina, estudos estão mostrando alguns benefícios com a quercetina  em pó tradicional. Mas os resultados de testes clínicos com Fitossomos de Quercetina® indicam que as formas que são melhor absorvidas produzem níveis sanguíneos mais altos e consistentes. E isso se traduz em resultados superiores. Os resultados de estudos usando formas aprimoradas da quercetina impulsionaram as vendas de quercetina no mercado.

Duas opções estão disponíveis no mercado.

  • Os Fitossomos de Quercetina®, um complexo de quercetina com lecitina de semente de girassol (fosfatidilcolina).
  • A Matriz de Quercetina LipoMicel™, uma "nanoemulsão" composta de triglicerídeos de cadeia média que cercam e seguram a quercetina no centro de uma "micela".

Os testes clínicos foram feitos com os Fitossomos Quercetina®. Porém, um estudo detalhado de absorção mostrou que 500 mg de quercetina na forma de Matriz LipoMicel de Quercetina™ produz uma absorção total similar. Ainda assim, picos mais altos do que 500 mg de quercetina na forma de Fitossomo de Quercetina®.19 Quando as formas mostram os mesmos níveis sanguíneos, são chamadas de "bioequivalentes".

A conversão de 500 mg dessas duas formas aprimoradas da quercetina em relação ao pó de quercetina convencional, tem uma vantagem de absorção de pelo menos 10 vezes para os Fitossomos de Quercetina® e Matriz de Quercetina LipoMicel™.19,20 Então, 500 mg da quercetina real se traduz em aproximadamente 5000 mg de quercetina em pó para qualquer uma dessas formas aprimoradas.

Para resumir de maneira prática como os Fitossomos de Quercetina® e a Matriz de Quercetina LipoMicel™ se comparam, precisamos usar a matemática para calcular a dosagem (e custo) das duas formas, já que o conteúdo real de quercetina é cerca de 40% da quantidade total dos Fitossomos de Quercetina®. Ao mesmo tempo, é expresso como o conteúdo real de quercetina na Matriz de Quercetina LipoMicel™. Para colocar essa diferença em um contexto, uma cápsula de 250 mg de Fitossomos de Quercetina® fornece 100 mg de quercetina. Em contraste, a Matriz de Quercetina LipoMicel™ contém 250 mg de quercetina por cápsula.

Os estudos com Fitossomos de Quercetina® durante uma infecção viral aguda usou uma dose de 500 mg (fornecendo 200 mg de quercetina) de duas a três vezes ao dia. Para traduzir essa dosagem para a forma de Matriz de Quercetina LipoMicel™, já que cada cápsula contém 250 mg de quercetina, a dosagem deve ser de uma cápsula de 250 mg de duas a três vezes ao dia. Novamente, 500 mg de quercetina de qualquer fórmula avançada equivaleria a pelo menos 5000 mg de uma quercetina em pó convencional.

Referências:

  1. Mirzaei H, Shakeri A, Rashidi B, Jalili A, Banikazemi Z, Sahebkar A. Phytosomal curcumin: a review of pharmacokinetic, experimental and clinical studies. Biomed Pharmacother. 2017;85:102-112.
  2. Belcaro G, Cesarone MR, Dugall M, et al. Efficacy and safety of Meriva®, a curcumin-phosphatidylcholine complex, during extended administration in osteoarthritis patients. Altern Med Rev. 2010;15(4):337-344.
  3. Nakagawa Y, Mukai S, Yamada S, et al. Short-term effects of highly-bioavailable curcumin for treating knee osteoarthritis: a randomized, double-blind, placebo-controlled prospective study. J Orthop Sci. 2014;19(6):933-939.
  4. Small GW, Siddarth P, Li Z, et al. Memory and Brain Amyloid and Tau Effects of a Bioavailable Form of Curcumin in Non-Demented Adults: A Double-Blind, Placebo-Controlled 18-Month Trial. Am J Geriatr Psychiatry. 2018;26(3):266-277.
  5. Xu D, Hu MJ, Wang YQ, Cui YL. Antioxidant Activities of Quercetin and Its Complexes for Medicinal Application. Molecules. 2019;24(6):1123.
  6. Batiha GE, Beshbishy AM, Ikram M, et al. The Pharmacological Activity, Biochemical Properties, and Pharmacokinetics of the Major Natural Polyphenolic Flavonoid: Quercetin. Foods. 2020;9(3):374.
  7. de Oliveira MR, Nabavi SM, Braidy N, Setzer WN, Ahmed T, Nabavi SF. Quercetin and the mitochondria: A mechanistic view. Biotechnol Adv. 2016;34(5):532-549.
  8. MacRae HS, Mefferd KM. Dietary antioxidant supplementation combined with quercetin improves cycling time trial performance. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2006;16(4):405-419.
  9. Pelletier DM, Lacerte G, Goulet ED. Effects of quercetin supplementation on endurance performance and maximal oxygen consumption: a meta-analysis. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2013;23(1):73-82.
  10. Riva A, Vitale JA, Belcaro G, et al. Quercetin phytosome® in triathlon athletes: a pilot registry study. Minerva Med. 2018 Aug;109(4):285-289. 
  11. .Jafarinia M, Sadat Hosseini M, Kasiri N, et al. Quercetin with the potential effect on allergic diseases. Allergy Asthma Clin Immunol. 2020;16:36.
  12. Kawai M, Hirano T, Arimitsu J, et al. Effect of enzymatically modified isoquercitrin, a flavonoid, on symptoms of Japanese cedar pollinosis: a randomized double-blind placebo-controlled trial. Int Arch Allergy Immunol 2009;149:359–368.
  13. Cesarone MR, Belcaro G, Hu S, et al. Supplementary prevention and management of asthma with quercetin phytosome: a pilot registry. Minerva Med. 2019;110(6):524-529.
  14. Di Petrillo A, Orrù G, Fais A, Fantini MC. Quercetin and its derivates as antiviral potentials: A comprehensive review. Phytother Res. 2022;36(1):266-278.
  15. Dabbagh-Bazarbachi H, Clergeaud G, Quesada IM, et al. Zinc ionophore activity of quercetin and epigallocatechin-gallate: from Hepa 1-6 cells to a liposome model. J Agric Food Chem. 2014 Aug 13;62(32):8085-93.
  16. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7318306/ 
  17. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34135619/ 
  18. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8238537/ 
  19. Soldier J, Chang C, Roh K et al. Quercetin LipoMicel—A Novel Delivery System to Enhance Bioavailability of Quercetin. J Nat Health Prod Res. 2021;3(2):1-.
  20. Riva A, Ronchi M, Petrangolini G, Bosisio S, Allegrini P. Improved Oral Absorption of Quercetin from Quercetin Phytosome®, a New Delivery System Based on Food Grade Lecithin. Eur J Drug Metab Pharmacokinet. 2019;44(2):169-177.

AVISO LEGAL: Este blog não tem a intenção de fornecer diagnóstico... Saiba mais