As suas preferências desta sessão foram atualizadas. Para alterar permanentemente as configurações da sua conta, acesse
Lembre-se de que é possível atualizar o país ou o idioma de sua preferência a qualquer momento em
> beauty2 heart-circle sports-fitness food-nutrition herbs-supplements pageview
Clique para ver nossa Declaração de Acessibilidade
App da iHerb
checkoutarrow
BR

Benefícios do Veneno de Abelha para a Pele

26,720 Visualizações

anchor-icon Índice dropdown-icon
anchor-icon Índice dropdown-icon

Ao imaginar uma picada de abelha, talvez você pense em dor, vermelhidão e inchaço. Embora o ferrão perfurando a pele contribua para parte da dor de uma picada de abelha, o verdade culpado é o seu veneno.

O que é o Veneno de Abelha?

veneno de abelha, também conhecido como apitoxina, é um líquido ácido, transparente e inodoro. Produzido por glândulas especiais das abelhas operárias, o principal objetivo do líquido ácido é proteger a colônia contra predadores. Uma picada de abelha pode liberar até 150 microgramas de veneno. Dependendo do peso do indivíduo, entre 200 a 1500 picadas de abelha podem ser fatais.

O veneno de abelha contém uma alta variedade de moléculas, como proteínas, aminoácidos, fosfolipase A2 e melitina, que é seu principal componente.

O uso de produtos derivados de abelhas para objetivos médicos, como própolisgeleia real e veneno de abelha, é chamado de apiterapia. Na apiterapia, o veneno de abelha já foi usado para vários propósitos, desde reduzir a sensibilidade do corpo às alergias a abelhas até controlar a dor crônica.

Benefícios e Usos

À medida que as pesquisas fornecem uma compreensão científica mais profunda do poder do veneno de abelha, o uso clínico do poderoso líquido pode ser benéfico para problemas de pele como dermatite atópica, psoríase, vitiligo e acne, além de poder reduzir os sinais do envelhecimento.

Utilizar produtos tópicos de qualidade contendo veneno de abelha para a saúde da pele pode ter benefícios poderosos

O Veneno de Abelha Pode Beneficiar a Dermatite Atópica

A dermatite atópica é uma doença de pele caracterizada por coceira, dor, pele seca e rachada, espessamento da pele, erupções cutâneas ou pequenas protuberâncias. Geralmente, a dermatite atópica ocorre em dobras da pele, como na parte interna dos cotovelos e atrás dos joelhos, mas pode aparecer em qualquer superfície da pele.

Um estudo recente de carga global de morbidade descobriu que até 20% das crianças e 10% dos adultos ao redor do mundo sofrem de dermatite atópica. A causa da dermatite atópica não é bem entendida, e a deficiência de zinco pode ter um papel no problema. Estudos indicam que a aplicação tópica de veneno de abelha pode ser benéfica para pessoas que sofrem de dermatite atópica.

Um estudo envolveu 136 participantes com dermatite atópica. Os participantes receberam um emoliente contendo veneno de abelha e proteína de seda, ou um controle, durante 4 semanas. O estudo descobriu que os participantes que receberam o creme com veneno de abelha relataram sintomas menos severos de dermatite atópica que o grupo de controle. O grupo de tratamento relatou menos coceira que o grupo de controle.

O estudo sugeriu que a aplicação tópica de veneno de abelha preveniu a degranulação dos mastócitos. Os mastócitos são células imunológicas que contêm grânulos de citocinas, heparina e histamina. A histamina tem uma função significativa na reação alérgica que causa a coceira. A degranulação dos mastócitos é o processo em que os mastócitos liberam sua histamina na corrente sanguínea.

Com estudos indicando que o veneno de abelha pode prevenir a degranulação de mastócitos, ele tem o potencial de ser útil para outros distúrbios que envolvem mastócitos, como a psoríase.

O Veneno de Abelha Pode Reduzir a Psoríase

A psoríase é uma doença de pele autoimune crônica, que envolve a multiplicação excessivamente rápida das células da pele. A doença inclui manchas escamosas, com coceira e inflamação, que podem aparecer no couro cabeludo, joelhos, cotovelos ou qualquer outra parte do corpo.

Estima-se que até 4,8% da população seja afetada pela psoríase. Pesquisas indicam que o veneno de abelha pode ser útil para melhorar a psoríase. Um estudo clínico duplo-cego randomizado, que quis estudar os efeitos do veneno de abelha, envolveu 50 pacientes diagnosticados com placas de psoríase recalcitrante localizadas.

A psoríase recalcitrante é definida como tendo pelo menos 2 anos de histórico, com pelo menos 2 tratamentos anteriores sem sucesso. O estudo dividiu os participantes em 2 grupos, um que recebeu terapia com veneno de abelha e outro que recebeu um placebo. O veneno de abelha ou o placebo foi injetado nas lesões de psoríase durante 12 semanas.

O estudo descobriu que 92% do grupo de tratamento teve um desaparecimento completo de todas as lesões de psoríase. Também houve uma diminuição no nível do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa). O TNF alfa é uma citocina associada ao aumento da inflamação e morte celular.

Pesquisas indicam que, como um anti-inflamatório, o veneno de abelha pode ser tão poderoso quanto a curcumina.

O Veneno de Abelha Pode Reduzir a Acne

A acne, conhecida clinicamente como acne vulgar, é um problema de pele comum, que afeta adolescentes e jovens adultos. Ela envolve protuberâncias sensíveis e espinhas cheias de pus. Também pode haver o aparecimento de cravos. Geralmente, também há um componente inflamatório que acompanha o problema.

Embora certas vitaminas, como altas doses de vitamina B12 e B6, tenham sido ligadas à acne, acredita-se que ela seja causada principalmente por bactérias, principalmente a Cutibacterium acnes. Estudos indicam que o veneno de abelha pode ter atividades bactericidas que beneficiam a acne. Um estudo duplo-cego, randomizado e controlado avaliou os efeitos de cosméticos com veneno de abelha na acne.

Doze participantes foram divididos em 2 grupos separados. Durante 2 semanas, um grupo recebeu cosméticos que continham veneno de abelha, enquanto o outro recebeu cosméticos sem o veneno. O estudo descobriu que o grupo de tratamento apresentou uma redução nas lesões de acne inflamatórias e não inflamatórias quando comparado ao grupo de controle.

Estudos também indicam que a acne pode ser reduzida pela aplicação tópica de um gel de melaleuca, devido às suas propriedades antimicrobianas. Produtos para a pele contendo veneno de abelha e melaleuca podem ser um inimigo formidável contra os surtos de acne.

O Veneno de Abelha Pode Promover uma Pele Jovial

Manter uma pele jovem e radiante com o envelhecimento pode ser uma tarefa assustadora. Com o envelhecimento, vem a perda de colágeno, que pode contribuir para linhas finas, rugas e pele flácida.

Um estudo in vitro focou nos efeitos do veneno de abelha em células de pele humanas que foram danificadas pela radiação ultravioleta. O estudo descobriu que o veneno de abelha ajudou a reparar danos celulares e aumentar a formação de colágeno.

Outro estudo, um teste clínico voluntário, envolveu 22 mulheres com idades entre 30 e 49 anos, que receberam um creme de veneno de abelha para usar duas vezes por dia durante 12 semanas. O estudo descobriu que o cosmético com veneno de abelha reduziu o número total e a profundidade das rugas das mulheres.

Curiosamente, estudos indicam que a mucina de caracol, o muco secretado pelos caracóis, tem um efeito semelhante na redução de rugas e linhas finas. Um produto que contenha tanto veneno de abelha quanto mucina de caracol pode ter um efeito sinérgico mais poderoso para melhorar a textura da pele.

Afirmações Sobre os Benefícios do Veneno de Abelha

Embora estudos indiquem que possa haver possíveis benefícios do veneno de abelha que incluem mais que os cuidados com a pele, avaliações on-line do veneno de abelha estão fazendo algumas alegações amplamente não comprovadas. Por exemplo, houve um aumento no interesse de que a toxina pode ser útil para outros problemas de saúde, como ajudar a drenar o sistema linfático ou até contribuir para a perda de peso.

O sistema linfático é uma complexa rede de tecidos e órgãos interconectados, que ajudam a mover o fluido linfático dos tecidos de volta para a corrente sanguínea. A drenagem linfática pode ser promovida bebendo bastante água ou praticando respiração abdominal profunda, exercícios e massagens. Alguns indivíduos nas redes sociais até sugeriram que existe uma relação entre a drenagem linfática e o veneno de abelha, em que adesivos e produtos de veneno de abelha promoveriam a drenagem do fluido linfático. No momento, não há estudos que indiquem que o veneno de abelha promova a drenagem linfática. Mais pesquisas e estudos clínicos seriam necessários para sustentar essa alegação com precisão.

Os adesivos de veneno de abelha também estão sendo divulgados nas redes sociais como um método fácil e eficaz para a perda de peso. O veneno de abelha ajuda a perder peso? Como há poucos ou nenhum estudo clínico que foque no veneno de abelha para a perda de peso, não há evidências para indicar que isso seja verdade no momento. Além disso, nenhuma pesquisa indica que o uso de adesivos de veneno de abelha possa ajudar a reduzir o peso.

Como Usar Veneno de Abelha para a Pele

O uso de veneno de abelha percorreu um longo caminho, desde apenas injetar ferrões na pele. Agora, existem cremes, séruns e géis que podem ajudar a manter a pele saudável.

Os melhores produtos tópicos de cuidados com a pele com veneno de abelha não são apenas de alta qualidade, mas também contêm ingredientes possivelmente sinérgicos, como mucina de caracol, melaleuca e colágeno. A combinação desses ingredientes pode ajudar a auxiliar a pele e mantê-la saudável e radiante.

Embora a injeção de veneno de abelha no corpo para fins terapêuticos tenha sido relatada como tendo efeitos colaterais, utilizar a toxina inodora de forma tópica pode não ter efeitos adversos.

Os principais efeitos colaterais associados ao uso da toxina produzida pelo inseto incluem coceira leve, dor e inchaço. Pessoas alérgicas a abelhas devem conversar com um profissional de saúde antes de usar produtos com veneno de abelha.

O veneno de abelha é uma toxina potente e que protege seus criadores de danos, mas também é uma maravilha natural. Com pessoas usando a toxina para uma grande variedade de doenças e problemas de saúde, não é de se admirar que os cuidados com a pele tenham sido adicionados à lista. Desde dermatite atópica e psoríase até acne e combate ao envelhecimento, estudos indicam que o veneno de abelha pode ter uma função para manter a pele saudável.

Adicionar produtos para a pele de veneno de abelha de alta qualidade a uma rotina de skincare balanceada, em conjunto com um estilo de vida saudável, pode manter a pele plena, saudável e radiante por anos.

Referências:

  1. Khalil A, Elesawy BH, Ali TM, Ahmed OM. Bee Venom: From Venom to Drug. Molecules. 2021;26(16):4941. Published 2021 Aug 15. doi:10.3390/molecules26164941
  2. Pucca MB, Cerni FA, Oliveira IS, et al. Bee Updated: Current Knowledge on Bee Venom and Bee Envenoming Therapy. Front Immunol. 2019;10:2090. Published 2019 Sep 6. doi:10.3389/fimmu.2019.02090
  3. Isidorov V, Zalewski A, Zambrowski G, Swiecicka I. Chemical Composition and Antimicrobial Properties of Honey Bee Venom. Molecules. 2023;28(10):4135. Published 2023 May 17. doi:10.3390/molecules28104135
  4. El-Wahed AAA, Khalifa SAM, Elashal MH, et al. Cosmetic Applications of Bee Venom. Toxins (Basel). 2021;13(11):810. Published 2021 Nov 18. doi:10.3390/toxins13110810
  5. Gray NA, Dhana A, Stein DJ, Khumalo NP. Zinc and atopic dermatitis: a systematic review and meta-analysis. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2019;33(6):1042-1050. doi:10.1111/jdv.15524
  6. Schuler CF 4th, Billi AC, Maverakis E, Tsoi LC, Gudjonsson JE. Novel insights into atopic dermatitis. J Allergy Clin Immunol. 2023;151(5):1145-1154. doi:10.1016/j.jaci.2022.10.023
  7. Jodidio M, Schwartz RA. Bee venom: apitherapy and more. Ital J Dermatol Venerol. 2024;159(1):4-10. doi:10.23736/S2784-8671.23.07683-1
  8. Nair PA, Badri T. Psoriasis. [Updated 2023 Apr 3]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448194/
  9. Eltaher S, Mohammed GF, Younes S, Elakhras A. Efficacy of the apitherapy in the treatment of recalcitrant localized plaque psoriasis and evaluation of tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) serum level: A double-blind randomized clinical trial. J Dermatolog Treat. 2015;26(4):335-339. doi:10.3109/09546634.2014.990411
  10. Zamil DH, Perez-Sanchez A, Katta R. Acne related to dietary supplements. Dermatol Online J. 2020;26(8):13030/qt9rp7t2p2. Published 2020 Aug 15.
  11. Han SM, Lee KG, Pak SC. Effects of cosmetics containing purified honeybee (Apis mellifera L.) venom on acne vulgaris. J Integr Med. 2013;11(5):320-326. doi:10.3736/jintegrmed2013043
  12. Enshaieh S, Jooya A, Siadat AH, Iraji F. The efficacy of 5% topical tea tree oil gel in mild to moderate acne vulgaris: a randomized, double-blind placebo-controlled study. Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2007;73(1):22-25. doi:10.4103/0378-6323.30646
  13. Kurek-Górecka A, Górecki M, Rzepecka-Stojko A, Balwierz R, Stojko J. Bee Products in Dermatology and Skin Care. Molecules. 2020;25(3):556. Published 2020 Jan 28. doi:10.3390/molecules25030556
  14. Varani J, Dame MK, Rittie L, et al. Decreased collagen production in chronologically aged skin: roles of age-dependent alteration in fibroblast function and defective mechanical stimulation. Am J Pathol. 2006;168(6):1861-1868. doi:10.2353/ajpath.2006.051302
  15. Han S.M., Hong I.P., Woo S.O., Chun S.N., Park K.K., Nicholls Y.M., Pak S.C. The beneficial effects of honeybee-venom serum on facial wrinkles in humans. Clin. Interv. Aging. 2015;10:1587–1592. doi: 10.2147/CIA.S84940.
  16. Lee H., Kyeong S., Pyo B.M., Heo Y., Goo C. Anti-wrinkle effect of PLA 2 -free bee venom against UVB-irradiated human skin cells. J. Agric. Life Sci. 2015;49:125–135. doi: 10.14397/jals.2015.49.1.125.
  17. Lim VZ, Yong AA, Tan WPM, Zhao X, Vitale M, Goh CL. Efficacy and Safety of a New Cosmeceutical Regimen Based on the Combination of Snail Secretion Filtrate and Snail Egg Extract to Improve Signs of Skin Aging. J Clin Aesthet Dermatol. 2020;13(3):31-36.
  18. Zhang S, Liu Y, Ye Y, et al. Bee venom therapy: Potential mechanisms and therapeutic applications. Toxicon. 2018;148:64-73. doi:10.1016/j.toxicon.2018.04.012

AVISO LEGAL: Este blog não tem a intenção de fornecer diagnóstico... Saiba mais